A EXISTÊNCIA É POSSÍVEL
SÓ QUANDO DESAFIA A MORTE
Nada de novo
A porta entreaberta
O gelo das sombras
Que ficam, ora não;
Espreitando as borboletas
Repousadas entre os juncos das
Folhagens que se agarram no úmido barranco.
Há crânios guardados na prateleira
Pena é não ousar
Dentro da sala fechada
Egoítas desfiam carretéis em silêncio
Com medo d’um ignoto
E pela manhã
Pedem lenços para enxugar
O suor amedrontado
Da possível sentença de morte
A existência é possível
Só quando desafia a morte!
Sidney do Carmo
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