quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A lista...de novíssimos talentos mineiros!


A lista...
de novíssimos talentos mineiros!

Patrícia Matos, sempre! [produtora cultural], Alisson Zulu [rapper e jogador de basquete], Viviane Gandra [artista e produtora visual], Gustavo Bartolizzi [ator e diretor teatral], Rafael Boneco [designer e pintor], Fabiana Coelho [flautista], Rafael de Abreu [artista plástico], banda Verbase [Ubá], Bejamin Abras [performer], Wagner Vieira [agente cultural e poeta – Conselheiro Lafaiete], Beline Milano [trabalhador de teatro], Brígida Moura Campbell [artista visual], César Gilcevi [agente cultural e poeta], Evandro Nunes [ator e diretor], Rangel Malta [designer gráfico], Aline Calixto [cantora de Viçosa], grupo Poesia Hoje [BHZ], Marcelo Terça Nada [artista visual], Mestre Jonas [cantor e compositor], Aline Andrade [diretora teatral], grupo Quatro Vozes [Guaxupé], Marlene Salgado [designer, estilista e ilustradora], Neneu [Voz da Periferia – Taquari], Érika Machado [cantora e compositora], Neto Avelar [artista gráfico], Kristoff Silva [músico e compositor], Wagner Jabour [diretor de cinema e vídeo – atualmente no Rio de Janeiro], Maísa Moura [cantora], Geraldir Eustáquio [chargista e designer], K2 [banda de Poços de Caldas], Grace Passô [nova darling das artes cênicas], Bruno Brum [poeta e artista visual], Samiri Coelho [professora de português e revisora], Mano Fat [criador de músicas], Rafael Martins [artista plástico], banda Falcatrua [BHZ], Valéria Cristina [artista plástica], Daniela Maciel [jornalista], banda Estilhaços [BHZ], Cíntia Marcelle [artista plástica], Robocope [rapper evangélico - Taquaril] e Wagner Merije, sempre!

FIM?...

Rastreamento:Wilson de Avelar & Ruiter Laginha

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Muriliana


Lúcio Emílio Jr.*

"(...) Antitotalitarista, antipassadista, antiburocratista
Anti tudo que é pau ou que é pífio.
Saudemos Murilo
Perenemente em pânico
E em flor."

Texto de Manuel Bandeira sobre Murilo Mendes


Para lembrar Murilo, basta pensar em pianos & vovó com asas caindo no álbum de retratos. Nada mais que um Poema Barroco. Nada além de uma Idade do Serrote. Murilo, elogiado por Glauber, é poesia visual. Glauber era a visualidade poética. Imagens em movimento: Murilo deixou a poesia brasileira em pânico, desceu de Juiz de Fora para o Rio ver Nijinski. Do brejo carioca para as alturas da música de Mozart, Murilo começou o mundo nos seios de Jandira e terminou apocalipticamente na Itália de Pasolini, depois de ter tentado converter Lúcio Cardoso das Minas escuras e fundas de sua vida para o catolicismo sensual/surrealista dele & Ismael Nery. Igreja Mulher.
Murilo anti-Hitler protestou contra a anexação da Áustria. Como estamos precisando de Murilo agora, nesse tempo de Haider, Berlusconi, apagões. Murilo vivo no poema 1999, que me comoveu às lágrimas e me fez lembrar a Diamantina de JK, terra em transe. Murilorisada: há pagão porque há pagões? Em 1999, Murilo renasceu com sua poética da totalidade. 2001: Murilo sólido, Murilo pintado, Murilo escrito, muralha escrita, Murilo gasoso & líquido. E tenho dito.

Lúcio Emílio do Espírito Santo Jr. - mineiro de Belo Horizonte, radicado atualmente em Bom Despacho (MG) onde é professor de Filosofia e pós graduando em Literatura Brasileira na Unicamp – Campinas - SP

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Lesma Poesia


Canto Nº 5

Itaverava é pedra brilhante,
De Catas Altas a Noruega
Divino Espírito Santo: Lamim.
Capela Nova das Dores:
Capela Nova é.
São José dos Carrapichos:
Joselândia e.
Caranaíba, Glória de Queluz
Santana, Morro do Chapéu.
Paraopeba nascente é Cristiano
Águas adolescentes, São Caetano.
Santo Amaro, Queluzito.
Sesmaria do Redondo, Alto Maranhão
Bom Jesus do matosinhos,
Congonhas do Campo.
Ciclo das plantas: vales
Ciclo das águas: serras
Ciclo do minério: adros e matrizes.
Queluz de Minas,
No sol que te aquece o escuro não vai!


Poema de Osmir Camilo Gomes
Grupo Lessma Poesia
Lesma – liga Eco-cultural Santa Matilde – da cidade de Conselheiro Lafaiete – região de Queluz de Minas .

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Poesia de Virgílio Mattos


Lições pro Ano Novo

corte a corda!
force a porta!
desate os nós!
!venda seu peixe!
!conte seu caso!
!converse fiado!
seja você mesmo, palhaço
ainda que autobio-gráfico
e chato
Ria:
3 refeições por dia
Sorria:
3 refeições por dia


Do livro P.C. – Público Cismado. Edição independente de 19981. Poeta e professor de Direito Penal nasceu em Niterói, em 1959, e mudou-se para BHZ nos anos 60 do século XX. Tem poemas publicados na Polônia, Espanha e EUA. Participou ativamente dos grupos Cemflores e Alegria Blues Banda de BHZ e da Editora Pindaíba de São Paulo. Reside atualmente na Capital mineira.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Vaca Atolada


Um prato tipicamente mineiro , muito conhecido em todo estado . Muito bom para esquentar os dias mais frios O nome deste prato deve Ter sido inspirado no fato de costelas de boi serem mergulhadas em caldo espesso de mandioca. Que , faz lembrar a cena de uma vaca atolada no brejo.
Ingredientes
· 1 quilo de costela de boi picada em pedaços
· 1 quilo de mandioca
· 1 ½ colher das de mesa de sal com alho
· 1 colher das de mesa de urucum
· ½ concha de gordura
· 1 concha de cachaça
· ½ concha de limão
· 2 cebolas picadas
· 1 folha de louro
· 1 ramo de salsa
· Pimenta a gosto
· Água, o necessário

Os Segredos

Lava as costelas e reservar. Colocar em uma panela as costelas, limão e cachaça; é água o necessário para cobrir. . levar ao fogo para aferventar, por cerca de 20 minutos. Escorrer, lavar e reservar. Aquecer uma panela, colocar a gordura, o sal com alho, a cebola e as costelas para refogar e alourar. Mexer bem. Em seguida, pingar água aos poucos, até formar um bom caldo. Acrescentar o louro, o cheiro verde; manter tampado até a carne começar a amaciar. Acertar o tempero. Ä parte, descascar, lavar, picar e cozinhar a mandioca em água, até começar a amaciar. Escorrer e desprezar a água; juntar a mandioca às costelas, para terminarem de cozinhar e engrossar o caldo que deve ser muito suculento. Verificar se o cozimento está bom; retirar os ramos de cheiro - verde . Servir com arroz com alho, couve e batata doce frita.
Dicas
Desta mesma receita pode se fazer o caldo de mandioca que é sem os ossos e com a carne desfiada.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

NOTA OFICIAL



A Prefeitura de Belo Horizonte desmente categoricamente que o prefeito Fernando Pimentel tenha recebido qualquer convite ou sondagem para ocupar o cargo de ministro da Fazenda agora ou futuramente. A bem-sucedida política econômica implementada pelo ministro Guido Mantega, de quem Pimentel é amigo e companheiro de partido há mais de 20 anos, tem irrestrito apoio do prefeito.
Fernando Pimentel esteve em Brasília esta semana em reunião na Casa Civil e no Ministério da Fazenda exclusivamente para tratar de investimentos do PAC em Belo Horizonte. Portanto, as notícias que têm sido veiculadas pela imprensa não têm qualquer fundamento.
Assessoria de Comunicação Social


20 de dezembro de 2007

Cê acredita nesta notícia?

Carnet de Poesia


RIOS CONJUGADOS
(presente perfeito)
Eu rio
Tu rio
Ele rio
Nós rio
Vós rio
Todos os rios!

Wagner Vieira
Contato: wagninlaf@yahoo.com.br

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Beringela da "Viúva"



Ingredientes:
06 beringelas;
cebola, alho, vinagre, azeite,sal, pimenta;
Azeitonas pretas;
Orégano.
Modo de fazer:
Cortar as beringelas no sentido do comprimento;
Aferventar com água e sal e escorrer;
Fazer à parte um molho com cebola cortada em sentido do comprimento, alho picado, vinagre, azeite, sal, pimenta;
Arrumar a beringela em camadas alternadas com o molho;
Colocar também azeitonas pretas picadas e orégano;
Cobrir com azeite e servir depois de dois dias;Usar vasilha com tampa e colocar na geladeira.


È um tradicional tira-gosto da cidade mineira de Araxá

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Poesias de Sidney do Carmo

A EXISTÊNCIA É POSSÍVEL
SÓ QUANDO DESAFIA A MORTE


Nada de novo
A porta entreaberta
O gelo das sombras
Que ficam, ora não;
Espreitando as borboletas
Repousadas entre os juncos das
Folhagens que se agarram no úmido barranco.

Há crânios guardados na prateleira
Pena é não ousar

Dentro da sala fechada
Egoítas desfiam carretéis em silêncio
Com medo d’um ignoto

E pela manhã
Pedem lenços para enxugar
O suor amedrontado
Da possível sentença de morte

A existência é possível
Só quando desafia a morte!

Sidney do Carmo

Itararé Topa qualquer parada

Não tendo podido, pela dialética kantista da “razão pura”, convencer um banqueiro desta praça a lhe fazer um empréstimo a longo prazo, rápido como o pensamento, o nosso querido “Barão” tira o casaco e entra em “clinch” imediatamente com o repulsivo argentário. A cena passa-se no subterrâneo do próprio estabelecimento de crédito, com a caixa forte à vista, o que empresta maior vigor e sensação à luta.
Antes de terminar o primeiro “round”, o banqueiro, sofrendo forte pressão na região do cólon transverso, pediu louça, declarando, em falsete, que estava disposto a entrar em qualquer acordo, terminando a luta, afinal, com honra para ambos os lados, como convém, aliás, acabar todos os embates entre cavalheiros.



Barão de Itararé
Aparício Torely (1895-1972), o Barão de Itaraé

Prosa poética


Amigo

Estavam sentados lá, o homem e o cachorro, /
Sobre a pedra redonda na beira do rio. / O
homem pensava, o cachorro talvez. / Ficaram
lá os dois, o homem e o cachorro, / olhando
o rio correr. / As horas passando, tudo inundado
pelo tempo, / a vida desenrolando e os dois
ali, / o homem presente, o cachorro talvez. /
Sobre a pedra redonda, / olhando infeliz para
O fundo do rio, / o homem atento, o cachorro
Talvez. / permaneceram lá, o homem e o
Cachorro, / horas a fio movendo-se devagar. /
O homem tinha a alma inundada pelo tempo,
/ cachorro talvez.

Adriana Versiani




Adriana Versiani - Poeta e nutricionista. Nasceu em Ouro preto (MG) a 15 de janeiro de 1963. Graduada em Nutrição pela UFOP (Universidade Federal deOuro Preto) e reside em BH desde a década de 70 do século XX. Co-editora das edições Dazibao: Cartelas Literárias (1993), Suplemento Literário (1994). Integrou a antologia “Salto do Tigre”(1993). Integra o núcleo organizacional da coleção “Poesia Órbita” onde publicou o livro Dentro (1997) em parceria com o também poeta Camilo Lara. Circula com desenvoltura pela prosa poética, Seu novo “A Física dos Beatles” está no prelo. Contatos: driversiani@uol.com.br: (31) 3296-3857.
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