Manifesto à Nação em defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil
A sociedade brasileira está ameaçada numa de suas mais expressivas conquistas: o direito à informação independente e plural, condição indispensável para a verdadeira democracia.
O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.
A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro.
Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.
É direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social.
É falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. A profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas - especialistas, notáveis ou anônimos - se expressem por meio dos veículos de comunicação. O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia.
A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos destes interesses particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!
FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Manifesto dos jornalista profissionais brasileiros
Manifesto à Nação em defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil
A sociedade brasileira está ameaçada numa de suas mais expressivas conquistas: o direito à informação independente e plural, condição indispensável para a verdadeira democracia.
O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.
A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro.
Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.
É direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social.
É falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. A profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas - especialistas, notáveis ou anônimos - se expressem por meio dos veículos de comunicação. O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia.
A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos destes interesses particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!
FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil
A sociedade brasileira está ameaçada numa de suas mais expressivas conquistas: o direito à informação independente e plural, condição indispensável para a verdadeira democracia.
O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.
A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro.
Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.
É direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social.
É falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. A profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas - especialistas, notáveis ou anônimos - se expressem por meio dos veículos de comunicação. O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia.
A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos destes interesses particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!
FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Três anos do projeto "Terças Poéticas"
A poesia solidificou um espaço na capital mineira dentro do projeto "Terças Poéticas" comandado pelo poeta e performer Joaquim Palmeira (photo). Este projeto comemora três anos, a todo vapor, no dia 8 de julho nos jardins internos do Palácio das Artes. Em sua 99ª edição o poeta Márcio Carvalho será homenageado por um time de primeira linha formado por Daniel Bilac, Jovino Machado, Luiz Edmundo Alves, Milton César Pontes e Tanussi Cardoso.
Serviço: 3ºaniversário do "Terças Poéticas" - dia 8 de julho, a partir de 18h30, nos jardins internos do Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro – Fone (31) 3236-7400. Entrada mais que franca!
Terças Poéticas viaja pelo interior do Estado
A novidade maior desta empreitada é a realização mensal do projeto pelo interior do Estado. A primeira foi edição, no mês de maio, foi em Juiz de Fora. No dia 18 de julho o projeto "Terças Poéticas no Interior de Minas Gerais" chega a Cataguases – cidade da Zona da Mata – que é tradicional na produção artística, desde o cinema de Humberto Mauro até a produção poética de vanguarda do Movimento Verde, Joaquim Branco e outros tantos mais.
Os convidados da noite são Ronaldo Werneck –poeta da cidade com longa trajetória na cena nacional -, o poeta e performer português, Fernando Aguiar, e ainda o músico e poeta de Brasília, Anand Rao. O homenageado será Guilhermino César (1908-1993), um dos criadores do Movimento Verde, que surgiu para o Brasil nos anos de 1920 na cidade de Cataguases.
Guilhermino foi poeta, jornalista, crítico, romancista e professor universitário e autor de vários livros. Radicou-se em Porto Alegre (RS) onde foi professor da UFRGS. As suas criações serão interpretadas por Milton César Pontes e Joaquim Palmeira – curador do projeto.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Memória visual da infância
O artista plástico mineiro de Belo Horizonte, Ricardo Ferrari, depois de 15 anos sai de seu refúgio rodeado de mata nativa e cachoeiras na cidade de Rio Acima – Região metropolitana de BH - para a sua mostra de individual depois de 15 anos de ausência. Ele brinca com a imaginação do público remetendo a infância pintado temas aparentemente dedicados às crianças. A exposição ganhou o título de "Memórias da Infância" que reúne 74 obras em óleo sobre tela e objetos de dimensões que vão de 25 X 30 cm a 150cm X 200cm.
Ricardo Ferrari completa 30 anos de carreira, em 2009, é autodidata e recebeu muitas premiações em salões de arte, participou de dezenas de exposições tanto no Brasil quanto em outros países.
"Memórias da Infância" pode ser vista de 26 de junho a 19 de julho de 2008 na Errol Flynn Galeria de Artes. De segunda a sexta das 10 às 20hs e sábados das 10 às 14hs
Local : Errol Flynn Galeria de Arte - Rua Alagoas, 977, Savassi, Belo Horizonte, MGInformações : 31 3261 1978 www.galeriaerrolflynn.com.br
Ricardo Ferrari completa 30 anos de carreira, em 2009, é autodidata e recebeu muitas premiações em salões de arte, participou de dezenas de exposições tanto no Brasil quanto em outros países.
"Memórias da Infância" pode ser vista de 26 de junho a 19 de julho de 2008 na Errol Flynn Galeria de Artes. De segunda a sexta das 10 às 20hs e sábados das 10 às 14hs
Local : Errol Flynn Galeria de Arte - Rua Alagoas, 977, Savassi, Belo Horizonte, MGInformações : 31 3261 1978 www.galeriaerrolflynn.com.br
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